domingo, 27 de março de 2011

Água fluente



Tal como água
fluo
mato a sede
apago o fogo
inundo.

Depois
deságuo
dissipo
evaporo.

E broto novamente da terra.

Às vezes
grande lagoa
outras tantas
simples ribeirão.

Às vezes
chuva fina
outras tantas
tempestade com trovão.

Mas nunca água represada

E assim sigo escoando,
contornando os obstáculos 
rumo ao Grande Oceano...



2 comentários:

  1. Olá, Luciana:
    Belo poema. Profundo e sensual. Simples e dinâmico como é a própria vida.
    Um abraço afetuoso.
    Mauricio

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  2. Que lirismo,como sempre falo,adoro a forma como você brinca poeticamente com as palavras!!!

    Beijos

    Adriane

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