Sei mais de mim
por tudo que renunciei;
umbrais que escorreram
em súbita fuga dos
exilados...
Sei mais de mim
pelos passos que suspendi
(obediente a tudo
que desdizia meus
caminhos).
Sei mais de mim
pelo suor que estanquei das
mãos
enquanto vigiava a madrugada,
e por ter colocado na bigorna
toda minha insônia,
pedindo martelos sobre as
ilusões.
Agora sei:
o que nunca fiz e nunca
disse é o que me define.
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