Em meu céu à deriva
cai a noite de chumbo
e nuvens de desamparo
escondem a réstia de sol.
e marcam o ritmo da minha insônia.
Faz frio e minhas pálpebras
tem o peso do assombro.
A madrugada avança e ainda
sinto os arranhões tatuados no ventre.
Recorro as
tuas palavras
(sempre tão
carregadas de poesia)
e o peso
delas me traz a leveza
que põe
coragem em meu viver.
Repito-as
como mantras de salvação.
São ritos de
acalento
que me
ancoram nesse alto-mar dos
medos
inconfessáveis.
Estou salva!
Belo!
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