terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sonhos Rubros



Em meu leito de sonhos rubros
meu ventre amanhece orvalhado.
Sonho meus dedos sendo os teus
e consagro um desejo de pecado.

Tua boca é minha taça de absinto
e cada gole é fermento para a volúpia.
Tua língua vibra nas minhas entranhas
onde habitam vontades impublicáveis.

Invade-me teu perfume de alquimista,
um amálgama de aromas e sabores.
Nesse instante sou grito de prazer e glória
e posso afirmar que visitei o paraíso...



2 comentários:

  1. Lu,gostei demais desse teu novo jeito de poetar!!
    mais sensual,mais mulher, aflorando e se deixando aflorar em poesia!!!

    Adoorei esse poema "rubro"!!!

    Beijos


    Adri

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  2. Oi Dri!! Que alegria tua visita na minha página!! Adorei!!
    Na verdade esse jeito de poetar já existia, o que não existia era coragem de publicar, rs....Mas realmente sinto que cada vez estou mais solta e a poesia precisa justamente disso: liberdade de expressão! Beijos

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