terça-feira, 10 de julho de 2012

Anjo Azulado




No espaço existente
entre o chão e o infinito
uma faísca acorda
as asas presas de
um anjo azulado.

Algemas de cobre
derretem-se em
nuvens de rimas
que fazem chover
no deserto dos
sonhos enferrujados.

Entre harpas e acordes,
o caminho é de vertigem
e corrompe com delicadeza
tão mansas asas
que, com o sopro da lua,
se transformam em brasas...



Um comentário:

  1. Querida Luciana
    Parabéns, por demonstrar em lindos versos a chama ardente da poesia que flui de teu coração de poeta.
    Beijos
    Rosana

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