No espaço existente
entre o chão e o infinito
uma faísca acorda
as asas presas de
um anjo azulado.
Algemas de cobre
derretem-se em
nuvens de rimas
que fazem chover
no deserto dos
sonhos enferrujados.
Entre harpas e acordes,
o caminho é de vertigem
e corrompe com delicadeza
tão mansas asas
que, com o sopro da lua,
se transformam em
brasas...
Querida Luciana
ResponderExcluirParabéns, por demonstrar em lindos versos a chama ardente da poesia que flui de teu coração de poeta.
Beijos
Rosana