Nos lábios,
uma borboleta de diamantes
ensaia pequenos voos
clandestinos
em um céu de luz e chumbo.
Na cadência das horas,
costura labaredas
que dançam em movimentos
elípticos
e queimam o ar com desejos
e medos.
No papel de espelhos e
cores,
o atrito da madrugada
desenha vontades
desperdiçadas em sono e
sonhos,
e desfeitas pelo estalo
do ascender do dia...
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