segunda-feira, 9 de abril de 2012

Alma Desnuda




Vem,
deita tuas dores 
em minhas curvas 
delineadas de ardor.

Repousa teu destino 
em meu refúgio de
horas contadas.

Sacia tua volúpia
em minha língua
de acrobacias loucas.

Vem,
derrama tuas lágrimas 
em meu cálice de
esperanças renascidas.

Descansa
tuas noites mal dormidas
em meu abrigo secreto
de desvarios.

Vem,
 e aconchega teu corpo nu
nos braços dos meus olhos garços,
que rentes à tua pele,
desnudarão toda tua alma...



Um comentário:

  1. Querida Luciana:
    Só a alma de uma autêntica ninfa pode expressar tamanha sensibilidade.
    Parabéns pelo belíssimo texto.
    Um abraço carinhoso.
    Mauricio A Costa

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