Seduzido pelo perfume emanado
toca o colibri a púrpura flor de salva.
Extrai o néctar que ceva sua alma
e segue voando pelo céu arborizado.
Solitária, a flor adormece em pranto,
pétalas murchas pelo desencanto.
Resta o pólen do atrevido beija-flor,
tantas lembranças de um breve amor.
A majestade, o pássaro tão cobiçado,
foi reinar e polinizar noutros jardins.
Com seu bico úmido e dourado,
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