Resta, acima de tudo,
uma curiosidade infantil
que desacata a palavra derradeira,
uma certa incapacidade de dizer não
a tudo que emana cor de céu...
Resta, ainda,
um desejo de que toda declaração de amor
seja víscera em estado de elegância,
e que todo gesto apaixonado
seja alma em ponto de ebulição...
Resta - e sempre restará –
esse ímpeto de transformar em versos
tudo aquilo que nunca encontra outra forma de ser...
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