Sou letra impressa
em cárceres e janelas
faço versos (ins)pirados
em bosques de inquietações
- onde habitam lobos e querubins
desses que cantam
e hipnotizam
meu sexto e sei lá
quantos sentidos e
entorpecem uma dor
que nunca cessa
deito no dorso
de cometas alados
só para sentir o furor
do vento na face,
que mesmo coberta
por um véu de rendas
arrepia-se ao menor lampejo de brisa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário