Quero
despir-me das roupas que não mais me pertencem
para cobrir-me com as tramas dos tecidos
costurados com o fio da minha verdadeira essência.
Quero
transfigurar em palavras, imagens e eufemismos
tudo aquilo que em mim sobra
ou falta
ou não encontra o caminho de volta para a casa.
Quero
entornar o jarro dos sentimentos guardados
para sorver cada gole da minha existência contida
até embriagar-me de tanta vida não vivida.
Quero
desmontar o palco do teatro de fantoches
para erigir um templo edificado sobre o meu ser,
onde ofertarei meu poemas e canções
como forma de louvor e reverência à vida.
À verdadeira vida!
É isso que eu chamo de 'razão e sensibilidade'... A palavra(fruto da razão), carregando energia da alma (fonte da sensibilidade) para revelar a verdadeira essência da vida.
ResponderExcluirParabéns mais uma vez pela bela criação.
Um abraço afetuoso.
Mauricio A Costa
Muito bom, adorei este poema Luciana.
ResponderExcluirAssim se desmontam os sentimentos contidos.
Obrigado por nos presenteares com tão belas palavras.
João Salvador