Que se trabalhe arduamente e que se tenha uma jornada extensa não basta. É preciso, na contemplação do firmamento, questionar o propósito de cada passo e a real vocação da luz-própria. É necessário deixar o lirismo adornar cada emoção e gesto, para que a transcendência não seja uma vã palavra poética.
É preciso, ainda, na quietude das noites, convocar a intuição e a sabedoria para que se encontre, na ebulição dos dias, o contraponto entre o deleite e a missão.