Que dia!
Que dia este
para amarrar em permanência
palavras quase sempre passageiras.
O mesmo dia
em que cristalizo confissões,
provo a inocência do meu riso
e faço das horas um improviso de invenções...
Que dia
para pausar a voracidade do tempo,
encolher distâncias e regar girassóis.
Para reacender corpos livres,
já despidos das máscaras habituais
- antes tão coladas aos poros e vísceras -
Que dia este
para confirmar que tua canção única
amanhece em mim a gratidão por estar viva.
O mesmo dia para saber
que nunca haverá espaços
entre o calor da tua pele
e as torrentes do meu ventre.
E para sentir que não há nada em teu olhar
que eu não queira contemplar para sempre...
Ah!...Que dia...
Que dia este
para amarrar em permanência
palavras quase sempre passageiras.
O mesmo dia
em que cristalizo confissões,
provo a inocência do meu riso
e faço das horas um improviso de invenções...
Que dia
para pausar a voracidade do tempo,
encolher distâncias e regar girassóis.
Para reacender corpos livres,
já despidos das máscaras habituais
- antes tão coladas aos poros e vísceras -
Que dia este
para confirmar que tua canção única
amanhece em mim a gratidão por estar viva.
O mesmo dia para saber
que nunca haverá espaços
entre o calor da tua pele
e as torrentes do meu ventre.
E para sentir que não há nada em teu olhar
que eu não queira contemplar para sempre...
Ah!...Que dia...