Sambe na corda do imprevisível.
Salte no trapézio das acrobacias improváveis.
Brinque no castelo da realidade.
Sonhe durante a vigília da vida.
Dance no ritmo enlouquecido dos sons abafados.
Desembrulhe os sonhos guardados no baú.
Pinte as paredes descascadas pela negligência.
Tempere os sabores insossos do cotidiano.
Flutue no ar dos desejos contidos ou esquecidos.
Deguste os goles diários das pequenas alegrias.
Cante a melodia dos desencontros e reencontros.
E reme contra a maré dos pensamentos oblíquos.
Permita-se errar e refazer-se.
Desmontar para recompor-se.
Porque isto é viver...
Vida que pulsa plena e intensamente,
Incerta e intermitente.
Vida que não se assusta diante do enigma do amanhã
e que não se esgotará depois do último suspiro...